E-books: Minha opinião sobre e-readers, preços e preconceitos


Desde que comprei o meu próprio leitor de livros digital, o Kindle, eu vinha pensando em fazer um post mais explicativo sobre ebooks e suas vantagens. Porém, fui meio que empurrando com a barriga pois vi que um milhão de outros blogs já tinham feito uma postagem sobre o assunto e o post ficaria um pouco inútil. Mas, recentemente, eu vim usando um pouco mais o meu e-reader (aumentando a minha paixão por ele) e passei a adquirir o gosto pela leitura digital. Por enquanto, eu já li 2 livros digitais nesse ano, o que é bem pouco com os padrões de outros blogueiros que possuem o aparelho, mas procuro aumentar a minha lista. Recentemente comprei muitos livros, pra fazer uma divulgação básica do que pode ser a minha próxima resenha, comprei: Cinquenta Tons de Cinza, Sede de Justiça (Nacional), Terra das Sombras (Nacional) e O Doce Veneno do Escorpião (Nacional) e minhas próximas leituras deverão ser desses ebooks. Pra ficar um pouco mais resumido e caracterizado, vou colocar três tópicos sobre os quais gostaria de explicar melhor a vocês! Leiam até o final, por favor.
1) Os e-readers

Atualmente, na blogosfera, o e-reader mais famoso é sem dúvida o Kindle, porque, apesar de não ser vendido no Brasil, faz um sucesso danado lá fora e é o amigo preferido dos leitores bilíngues. Eu não sou um bom bilíngue, então eu meio que sou um pouco incompatível com o Kindle, afinal, ele só aceita os formatos Mobi ou AZW e os ebooks de livrarias brasileiras vendem em sua maioria livros em ePUB. Eu já consegui arrumar o meu jeito, eu converto meus livros no Calibre e consigo ler perfeitamente, ainda mais porque o livro não perde a sua configuração do formato anterior e porque a conversão é rápida e fácil. Porém, recentemente eu comprei o livro Terra das Sombras do blogueiro Henri B. Neto, em ebook e, ao converter do PDF para Mobi, eu não consegui. Sim, o Kindle aceita o formato PDF, mas numa configuração bem ruim, em que não é possível aumentar as letras e a leitura só pode ser feita em modo retrato, com o aparelho deitado, o que só pode ser feito com duas mãos, sendo que, uma das facilidades do Kindle é poder ler segurando com uma só mão, devido ao seu peso mínimo. Eu fiquei com bastante raiva por ter comprado o ebook e agora ler na formatação que menos gosto e gostaria muito de que livrarias digitais adotassem o formato ePUB para os ebooks vendidos. Porém, se você for me perguntar se eu ainda escolheria o Kindle... Mas é claro! O Kindle é o mais vendido, é super charmoso e fácil de se usar e não cansa a vista por ter o sistema eINK (sim, já usei muitas palavras com e no início, neste post). Não sei se é porque eu adoro o meu e-reader, mas se fosse escolher de novo, escolheria este, sem dúvida alguma! Só pra fazer um anexo: Se você tá em dúvida sobre comprar um Kindle, que aqui no Brasil tem quase o valor de um tablet normal. Se você quer ler livros, o e-reader da Amazon é o mais indicado, pesa menos, dura mais e você pode carregar quantos livros você quiser, afinal, sua capacidade é de até 3500 livros!

2) Preços

Eu comprei o meu e-reader meio que na doideira. Tipo, ah, ele é lindo, todo mundo tem e PÁ! Comprei. Resultado? Levei um belo de um balde de água fria quando fui ver os preços dos e-books em livrarias digitais eu simplesmente fiquei de queixo caído. Ao contrário dos livros americanos vendidos na Kindle Store e até mesmo em outros sites (custam apenas $99, $1, num máximo de $10 e nunca acima de $20), os livros brasileiros custam quase o mesmo valor dos livros físicos. Por exemplo, Cinquenta Tons de Cinza eu comprei por R$ 24, 90 e o livro físico tá por R$ 29, 90, o que pode ser bem insatisfatório pra mim, já que compro o livro e ainda tenho que convertê-lo assim que ele chegar em minhas mãos, certo que não é uma tarefa muito trabalhosa, mas pelo preço que eu pago, deveria vir direto para o Kindle, assim como os livros na loja americana. E sabe o que acho sobre esses preços? Uma total falta de vergonha na cara. Certo, o comércio de ebooks no Brasil ainda está começando, mas 20, 30 reais num ebook? Fala sério! Eu suportava até 10, 15. Mas esse valor? E qual o custo que isso tem para editoras/ livrarias? Logística? NÃO! Impressão Gráfica? NÃO! Eu simplesmente não entendo e sei que o valor dos livros digitais é que deixa muita gente com um pé atrás sobre eles, o que nos leva para o próximo tópico.

3) Preconceitos

Uma coisa que me decepciona muito é ver pela blogosfera e até fora dela, ataques contínuos à leitura de ebooks. Você não gosta? Você não compra? Ótimo! Mas pra quê você tem que esculachar o ebook e seus leitores? Tem gente até que posta como se leitores de livros digitais não fosse dignos só porque talvez não tenham a dádiva de poder sentir o cheiro e o barulho das páginas. Isso é uma grande bobagem! Afinal, não importa se seja físico ou digital, o conteúdo é o mesmo. Não importa se esteja lendo na frente de um aparelho ou na frente de páginas impressas, o livro terá a mesma emoção, os mesmos personagens, o mesmo estilo de escrita, o mesmo enredo. Ebooks são uma opção, não o grande inimigo dos livros físicos, o aniquilador da literatura tradicional ou coisa assim, como todos insistem em insinuar e até mesmo dizer pra quem quiser ouvir. O tempo em que os físicos irão ser substituídos por digitais não acontecerá! Os físicos sempre existirão e os digitais continuarão se expandindo, afinal, só depende que você saiba moderar entre um e outro. PS: E só pra deixar claro, não estou dizendo que você deve ler livros digitais, obrigando ou coisa assim, você não gosta? Não leia, porém não julgue quem lê!

E você, qual a sua opinião sobre a e-literatura (Ok, eu acabei de inventar este termo...)? Discussões nos comentários estão abertas!

Anexo:
Se interessou em ebooks? Está disposto a comprar um pra ler? Recomendo um site brasileiro que até agora tem os menores preços de ebooks, já que a Saraiva e outras grandes são praticamente um roubo! O nome do site é Gato Sabido e tem muitos lançamentos por um preço razoável, até mesmo lançamentos nacionais! Corre gente, clica aqui!

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